Essas coisas de blogs...
Atendendo a pedidos, aqui vai mais um post. É legal saber que tem gente lendo esse troço e, de certa forma, 'sentindo falta' quando nada é colocado aqui. Meu thanks pra Nina, Andréa e Aline que me empurraram pra cá pra postar. Bom, mas tenho que avisar que esse aqui pode ser pouco inspirado... acho que é uma conseqüência do fato de as coisas estarem numa boa...
Bueno, mas eu poderia simplesmente relatar o que aconteceu nessa semana, dando destaque pra noite de segunda-feira, quando eu, Andréa e Nego fomos pra casa da Nina ver o show do U2 (ah, o Severino tava lá também, dando seu show de sempre!). Foi excelente, não só por ver o show, mas pela parceria. A única nota negativa foi ter ficado com uma BAITA VONTADE de estar no Morumbi... putz, foi difícil ver aquela baita festa, lembrar de já ter estado in loco na turnê Pop Mart e ter que ver a coisa toda somente via Globo... mas fazer o que... daqui a oito anos eles devem estar aqui de volta e, se eu estiver vivo, me prometo estar lá! Desabafo feito, vamos ao tema desse post.
Quando decidi fazer esse blog, a última coisa que queria era que ele fosse um “diário eletrônico”. Não vou me repetir sobre o propósito da minha decisão, afinal a história toda tá lá no primeiro post. Em vez disso, queria falar um pouco sobre as reações de amigos e conhecidos sobre essa empreitada. É claro que alguns entenderam a mensagem e acharam legal a idéia. No entanto, ao mesmo tempo, há vários que torceram o nariz – ainda que de brincadeira. Os comentários vão desde o “isso é coisa de viado!!!” até “não tens mais nada pra fazer?”. Nenhuma das duas opiniões “abala” minha decisão de ter feito o blog, são totalmente inofensivas eu diria, mas fico pensando o porquê de as pessoas ainda terem reações avessas a esse elemento da sociedade eletrônica na qual todos – gostem ou não – estão inseridos.
Entendo que muitos pensam que o blog é uma super-exposição, e em muitos casos é mesmo. No entanto, ele deixou de ser só isso faz tempo. Além disso, os blogs não são o que são pelo simples fato de serem blogs (que frase bonita!!!! [:P]). O que torna cada blog diferente é o conteúdo, a proposta, cada post e os comentários que recheiam o ambiente. Acho que cada blog pode assumir vários papéis em cada post, ele pode ser algo maleável até certo ponto, dependendo única e exclusivamente da vontade do seu dono. Frente a essa maleabilidade, qualquer opinião crítica sobre um blog sem conhecê-lo é, no mínimo, preconceito (não necessariamente contra o autor, mas contra a ferramenta de interação em si). Pra ilustrar o que digo, cito alguns exemplos “atípicos” do uso dos blogs. Há muitos educadores usando a ferramenta como espaço pra desenvolvimento da escrita com seus alunos. É a sala de aula indo pra onde os alunos gostam de estar. Há também pesquisadores disponibilizando seus trabalhos e artigos em blogs (este que vos fala é um deles). Enfim, deve certamente haver vários outros usos que não tenho conhecimento, alguns certamente muito menos “nobres”, mas a questão é que um blog pode ser muito mais do que um diário eletrônico ou “coisa de viado*”.
Bom, mas esse meu blog não tem caráter educacional. Pra que ele serve então? Além do que já disse no primeiro post, gosto de vê-lo como um espaço possível pra reunião de amigos. Essa idéia eu vi no blog de um outro cara, amigo do Nego, e me pareceu bem adequada ao meu propósito também. Hoje, muitos dos meus amigos estão “espraiados” pelo país e o blog poderia ser uma forma de manter os papos rolando, não somente dentro daquele velho tema “Como tu tá? E a vida? E as novidades?”, mas sobre algum tema qualquer, seja sério ou não, ainda que sob as restrições que o meio eletrônico e a distância impõem. Gostaria muito que o troço fosse visto assim também, mas também entendo que esse tipo de visão não acontece por imposição. Quem sabe, dependendo se houver algum pano pra manga nesse post e alguns amigos venham até aqui e vejam o que está escrito, as concepções não começam a mudar? [:P]
Buenas, desculpem a falta de inspiração, mas foi o que saiu... [:P] Pelo menos foi sincero. Ah, e pra ‘cutucar os críticos’, vai um momento “blog/meu diário”: amanhã de madrugada tô indo pro Rosa com algumas leituras na bagagem. Como diz o Juleca, prefiro levar o peso na bagagem do que na consciência. Depois da folia eu volto.
* Antes que eu me esqueça, viado é a mãe!!! [:D]