holy moments of a waking life

25 novembro 2006

Glimpse of the future


Tô eu aqui, num quarto de hotel em Santa Maria, escrevendo e falando com a Lu via MSN. Fazendo isso, me dei conta que, embora seja a primeira vez que isso tá acontecendo - eu em viagem de trabalho em outra cidade, num hotel, conectado, é a rotina que imagino pra minha vida, e isso é muito legal. Não que eu vá viver viajando, mas há a possibilidade de as viagens serem uma constante na minha carreira.

Tchê, que massa. Soterrado de coisas pra fazer, meio que estressado, mas curtindo esse "glimpse of the future". Que momentos como esse se multipliquem.

Ah, agradecimentos ao cara que é exemplo profissional, professor e amigo. Sei que se não houvesse um pouco de competência desse lado as coisas boas não rolariam, mas a generosidade de quem é referência no que faz sempre ajuda. E muito.

Bah, lendo a primeira parte do post, lembrei do que um(a) doente escreveu aqui uma vez, me xingando e chamando de "estrela" e "falso intelectual". O trecho soou meio assim, mas azar. Quem me conhece vai entender o "âmago" da questão. Ah, a foto foi a primeira imagem que apareceu quando pus "glimpse of the future" pra buscar imagens no Google. Tudo a ver. Daqui a pouco eu volto.

17 novembro 2006

“An Inconvenient Truth”


Acabo de chegar do Moinhos, onde assisti o tão falado documentário “An Inconvenient Truth”. Saí da sala com a impressão de ter visto uma “obra-prima” em documentário. Embora com temática diferente, me lembrou um pouco o “Fahrenheit 9/11”, por ser aquele tipo de filme feito pra “abrir os olhos de americanos tapados” (eu acredito que muitos não o são). É notável que o documentário é voltado para os norte-americanos, mas isso não tira o mérito do trabalho e nem a validade abrangente daquilo que é mostrado.

Resumindo a “história” do filme, é o seguinte: estamos detonando com o planeta e chegamos em um ponto crítico. Por quê? O que faremos? O que podemos fazer?

O Al Gore ganhou muuuuuuuitos pontos comigo. Sempre achei que ele tivesse uma “cara boa”, mas não conhecia muito dele. O cara é científico e didático, mostra-se apaixonado pelo que faz. De cara, ele me ganhou dizendo: “fiquei muito tempo na política. Percebi que chegou a hora de agir” (a frase não é bem essa, mas a essência tá aí). Confesso que foi o primeiro documentário que mexeu “emocionalmente” comigo, deu vontade de chorar e sair plantando árvores por aí. Houve até palmas ao final da sessão, mas não fui eu! O último filme que assisti com palmas foi Titanic... vocês hão de convir que tem uma graaaaaande diferença e isso dá uma dimensão da qualidade do trabalho.

(Ah, percebe-se também uma coisa boa em relação ao Brasil: as iniciativas com combustíveis alternativos colocam o país em uma ótima posição em uma eventual “virada política” em consonância com a preservação do ambiente. O trabalho de reciclagem que é modelo no mundo também desponta como fundamental. Não há referência direta ao Brasil no filme, mas é só uma questão de “juntar as peças” das notícias com o trabalho de Al Gore.)

Bueno, não vou falar mais, só vou colocar duas citações feitas no documentário e que na minha leitura são fundamentais – uma de Winston Churchill sobre os líderes políticos e outra de Upton Sinclair. Elas vão fazer sentido quando assistirem o filme:

"They go on in strange paradox, decided only to be undecided, resolved to be irresolute, adamant for drift, solid for fluidity, all powerful to be impotent. The era of procrastination, of half-measures, of soothing and baffling expedients, of delays, is coming to a close. In its place, we are entering a period of consequences."

"It is difficult to get a man to understand something when his salary depends upon his not understanding it."

No “frigir dos ovos”, “Uma Verdade Inconveniente” não passa de uma palestra com PowerPoint bem organizada e com um bom apresentador. Mas vai lá e vê. É o que aconselham que se faça: indicar o filme a um amigo. Daqui a pouco eu volto.

16 novembro 2006

"Ãdriãããããn...!!!!!!!"


Hoje eu vi que em dezembro lançam "Rocky Balboa", mais um filme da série do "Garanhão Italiano". Tá certo que o personagem, hoje, deve ser movido a Viagra, mas...

Depois do "Rocky I" e "Rocky II", acho que o Stallone deveria ter parado com a série. O terceiro, em que ele luta contra o negão do Esquadrão Classe A, até "passava"... mas o quarto e o quinto não deu pra aturar, muito ruins mesmo. No entanto, depois de tantos anos, confesso que o cartaz e o trailer me deram uma baita vontade de ver esse novo. A música de abertura dá um baita clima - assim como o tema de Superman na versão mais recente - e o cara se sente de novo aquele mandinho que saía do cinema ou da sala dando socos no ar, jurando que era o Rocky, após ver o filme.

Só pra dar uma prévia (que está no trailer aqui), o Rocky tá aposentado e fazem uma "luta virtual" entre ele e o melhor pugilista da atualidade. O "Rocky digital" ganha e começa o alvoroço que leva à "luta real". Sei que parece (e pode ser mesmo) uma bobagem, mas eu quero ver. Espero não sair do cinema "air-fighting".

Daqui a pouco eu volto.

05 novembro 2006

O Google vai dominar o mundo

Bueno, aproveitando que sobrou um tempo, vai o segundo post no mesmo dia, depois do longo "jejum". Hehehe...

O assunto não é novo, mas é um troço que tô há horas querendo colocar aqui: o tal do Google Maps.

Bah, há uns meses atrás, cai nesse recurso do Google, procurando um endereço nos EUA e resolvi arriscar encontrar meu endereço em POA, achando que não teria nada. Tinha. Em poucos "zoom in's", bati o olho no Beira-Rio e cheguei até a Redenção. Daí pra minha rua e o MEU PRÉDIO (!!!!!) foi um pulo. Fiquei "emocionado"! (:D) A foto taí, marcando meu apê com a seta. (;D)

Passada a surpresa, resolvi arriscar mais e tentar Pelotas. Tinha. Achei o Bento Freitas (xavante eu sou!!! Rubro-negro-ô!!!), o Canal do Pepino e MINHA CASA!!! Ahhhhhhh!!!! Massa!!!! A foto taí, com a área destacada (o quadradinho bege é a área da frente da minha casa!).
Até bem pouco tempo atrás, o Google só mostrava imagens dos EUA e da Europa, com poucas cidades do Brasil. Achar agora Porto Alegre e PELOTAS, completa e com o nome das ruas, foi surpreendente.

Não tenho dúvidas. O Google vai dominar o mundo. Daqui a pouco eu volto.

Lost... I am

Calma. A ausência (ou abandono) do blog não se deve a problema de saúde, morte ou afins. 21 dias sem postar é resultado de trabalho, trabalho, trabalho. Além do doutorado que tá (deve estar) com o tempo contado (se Deus quiser!), o segundo semestre acumula tarefas. Dar aula, corrigir trabalhos, por incrível que pareça, é prazer. O que tem doído um pouco é o doutorado mesmo. Confesso que eu queria que tivesse doído antes, que eu tivesse passado da fase que estou no tempo em que devia ter passado, mas as coisas não dependeram de mim. Bueno, embora isso incomode, não vou reclamar. Passou e agora é esquecer as pisadas na bola que deram comigo e tocar pra frente. Fazer mais ou menos como o pessoal que caiu naquela ilha, no seriado Lost. Perdidos nessa ilha/situação estranha/extrema? Sim. O negócio então é lutar pra dar um jeito nas coisas.

Falando em Lost, esse troço vicia mesmo. Meu lazer nos últimos dias foi pôr em dia a segunda temporada. Acabamos com o último episódio – eu e a Lu – nesse finde. Legal mesmo, mas criou um problema: não temos AXN e por isso não sei quando a terceira temporada chega aqui no meu DVD. Azar.

Outro troço legal que aconteceu com esse meu foco total na tese foi o fato de ter me aventurado de novo nas "pickups" do fogão. A irmã da Lu passou uma noite aqui com a gente e eu fiz um spaguettini ao molho pesto com camarão e tortillas. Com exceção da massa, tudo feito por mim... Bah, ficou bom. Foto da obra no post.

No mais, tem surgido algumas luzes legais à frente... segredo ainda. Tomara que dê tudo certo.

Agradeço à pressão do Nego, da Márcia (minha dentista favorita!), do Leandro e de tantos outros amigos que passaram por aqui ou mandaram email, scraps, etc., reclamando da falta de posts. Valeu! A propósito, esse é o post nº 60. Só lamento dizer que vai demorar mais um pouco pra escrever de novo... Ah, aproveito pra dar boas-vindas pro Zoinc ao mundo bloguístico! “Ahpara” é o mais novo lugar pra gente perder um pouco do tempo dito como precioso e relaxar... ;D

Beijos e abraços! Daqui a pouco eu volto.