holy moments of a waking life

04 fevereiro 2006

Meu Esquema rolou na quarta


Bah, já que não fui viajar no feriado, decidi encarar, junto com my little pal Towtow (vulgo Juliano), um showzinho que há tempos queria conferir: Mundo Livre. Os caras estão com freqüência aqui em POA e dessa vez a apresentação ia rolar no Ocidente, bem perto aqui de casa. Fazia horas que não ia lá, a não ser pra almoçar. A propósito, peço licença pro Nego, que tem feito várias “avaliações” de bares e restaurantes de Porto no blog dele, e dou aqui uma dica. Pra quem curte comida natural, com toque hindu, o Ocidente é uma ótima pedida. O esquema é PF, podendo ser pedido porção inteira ou meio (que de “meio” não tem nada, é quase igual ao “inteiro”). De sexta a sábado é meio igual e no domingo rola um banquete hindu, com direito a dança típica de tempos em tempos. Tem um astral legal lá, além da comida ser realmente muito boa.

Mas voltando ao show...

Oficialmente, conhecia pouca coisa deles. Tinha ouvido algumas coisas esparsas e tudo isso me parecia bom. Sempre achei que o som dos caras fosse muito parecido com Chico Science e a referência é até certo ponto justa, principalmente pelas origens das duas bandas. No entanto, a comparação é limitada, uma vez que o Mundo Livre seguiu o caminho e se diferencia do Chico por ter um som mais sutil, eu diria, e com menos peso de percussão. Só conhecia uma música pelo nome – “Meu esquema” – graças à Luana Piovani (Calma, não somos tão próximos quanto eu gostaria que fôssemos, mas a canção da banda abria um programa que a moça tinha na MTV, por isso eu a conhecia). O show foi muito bom mesmo, os caras são ótimos músicos e a “salada sonora” é das mais bem temperadas. Me chamou a atenção a “empunhadura roqueiro-guitarrística” do cavaco que o vocal (Fred ZeroQuatro) fazia nas músicas mais pesadas. As letras são de uma viagem e perspicácia notáveis, tendo várias bem divertidas.

Os caras são bons mesmo, e abordam em suas canções assuntos que passam pela globalização, capitalismo selvagem e até (!) mulheres. Versos “pitorescos” dão ao trabalho um toque de ironia e irreverência, seja quando o assunto é sério ou mais ameno. Desde quinta escuto repetidamente o CD que eles vendiam na saída do show, principalmente as faixas Tentando Entender Os Cabras, Nêga Ivete e Abrindo O Coração Para Uma Cadela Chapada E Bêbada. BêbadoGroove vol.01 não tem distribuição comercial.


Ano de Lançamento: 2005
1. Nêga Ivete
2. Laura Bush Tem Um Senhor Problema
3. Tentando Entender Os Cabras
4. Carnaval Inesquecível Na Cidade Alta
5. Abrindo o Coração Para Uma Cadela Chapada E Bêbada
6. Dogvilles, Coleiras e Bombeiros
7. Soy Loco Por Sol

Graças a Deus o Towtow adquiriu um exemplar quando saiu do Ocidente, já que minha condição na hora de ir embora não me permitiu a lembrança de comprá-lo. [:P] Quem puder adquiri-lo, recomendo.

Eu pensei em entrar em uma discussão sobre o refrão de uma das músicas, mas tô cansado pra escrever sobre isso. Outra hora, quem sabe. Daqui a pouco eu volto.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

1. Não viajou pq não quis, pq eu cansei de convidar;

2. Não me convidou pro show;

3. Ah, sei lá, daqui a pouco acho outro motivo pra reclamar... :-p

Beijo!

fevereiro 06, 2006 4:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Só para reafirmar que o show foi muito legal e recomendável !!! Não conhecia nada destes cabras também e nunca tinha ido ao Ocidente à noite. Parceria legal, cerva de garrafa, gente bonita, ambiente de garagem e um som pesado, mas, ao meu gosto, pesado e agradável aos ouvidos. As letras das músicas são divertidíssimas, com um bom toque de "viajandões". Como o Fred 04 era muito amigo do Chico Science (que segundo Ariano Suassuna, caso fosse Chico Ciência seria muito melhor), o "barulho" emitido pelo seu cavaco "samba-rock" tem um ritmo aconchegante e ao mesmo tempo dançante.

fevereiro 07, 2006 9:17 AM  

Postar um comentário

<< Home