holy moments of a waking life

12 setembro 2006

Dicas gastrodevedêmatográficas na Independência

Não se trata de uma locadora de DVDs que serve comida boa e que abriu filial na Av. Independência. Esse post é só pra dar um "alô" pra todos e dar algumas dicas que emergiram do finde passado. Só pra não perder o hábito, a parte do "relatório": ficamos em POA no feriado da Independência e no finde, indo na contramão da galera, que acabou saindo daqui. Embora tenha passado gripado e com a maldita tala, foi muito legal ficar em casa.

Bueno, pegamos "Mentiras Sinceras" no feriado. Bom. Pesado, profundo, mas muito bom. Pense bem antes de vê-lo junto com namorada(o)/cônjuge caso a relação não esteja lá muito boa (o que não é o nosso caso... hehehe). No finde, já dominado pela gripe, o jeito foi escolher algo que me animasse mais. As escolhas foram "Kung Pow" e "Senhor das Armas". Muito bons, cada um no seu estilo. "Kung Pow" é uma comédia kung-pastelão, resultado da compra de um filme chinês antigo (ou japonês?) de artes marciais e sua atual redublagem e inserção de novos personagens e cenas. As vozes dos caras já valem boas risadas e o total nonsense completa o quadro. Caso não saibam que filme é esse, andou circulando por e-mail um vídeo de um cara lutando com uma vaca no estilo Matrix. É desse filme. "Senhor das Armas" é aquele filme que te faz torcer pro bandido, afinal, há bandidos maiores. O Nicolas Cage e aquela cara de pastel dele estão ótimos (eu acho o cara um bom ator, mas ele tem uma cara de pastel). Legal mesmo a "película".

Bueno, no domingo, eu já tava melhor e fiz minha primeira saída de casa do finde, pra almoçar. Fomos conferir uma dica antiga, o árabe Baalbek. Tchêêêê... que coisa bem boa!!! Comida árabe de verdade e aos borbotões!!! Fica na Dr. Timóteo, 272, uma quadra abaixo da Cristóvão. Tô a fim de juntar a galera e ir lá de novo.

Duas coisas boas pra começar a semana: na segunda-feira aconteceu minha primeira aula nesse ano na Especialização em Língua Inglesa da Uniritter. Foi muito legal, gosto muito de ministrar essa disciplina lá. Os caras tratam o professor com um respeito, educação e dedicação louvavéis, como nunca vi igual em nenhum outro lugar. O segundo fato bom é que voltei a ser gente. Tirei a tala e tô em fisioterapia, por cinco ou seis sessões. Logo, logo, o polegar volta a ser totalmente útil. Daqui a pouco eu volto.

05 setembro 2006

O polegar


Se vocês tão achando que vou falar daquele detonado que tinha uma banda teen nos anos 80, ou ainda da história infantil "O Pequeno Polegar", estão enganados. Vou falar do polegar original - o dedo.

Caso não saibam, o polegar, conforme a Wikipédia:

"É formado por 3 ossos:

* Primeiro metacarpal, que articula com o grande multiangular ou trapézio do carpo;
* Falange proximal; e
* Falange distal.

O polegar pode realizar uma rotação de 90º, ficando perpendicular à “palma” da mão, enquanto que os outros dedos conseguem apenas um ângulo de 45º (aproximadamente). Estes movimentos são da responsabilidade de 8 músculos, cujos nomes em latim são:

* opponens pollicis
* abductor pollicis brevis
* flexor pollicis brevis
* adductor pollicis
* flexor pollicis longus
* abductor pollicis longus
* extensor pollicis brevis
* extensor pollicis longus

Os quatro primeiros são músculos intrínsecos da mão e os 3 primeiros formam a eminência tenar, enquanto que os restantes têm origem no antebraço. Os tendões do extensor pollicis longus e do extensor pollicis brevis formam a “caixinha do rapé” (que, nos tempos em que se aspirava rapé, servia efectivamente para ali colocar uma porção e levá-la ao nariz), onde se pode palpar a artéria radial e os ossos escafóide e trapézio".

Agora, o mais importante:

"O polegar é o dedo (ou quirodactilo) mais importante dos hominídeos – é completamente oponível aos outros dedos, o que significou uma aquisição evolutiva que permitiu a estes animais a utilização de instrumentos, com os quais podem mais facilmente defender-se e modificar o meio ambiente para melhor sobreviverem (Edgar Morin, no seu "O Paradigma Perdido")".

Bueno, o negócio é que arranjei uma tendinite. Não uma tendinite chinelona, mas a "tendinite de Quervain" (so what?), num daqueles tendões que formam a tal "caixinha do rapé". Me puseram uma tala que vai da palma da mão até quase o cotovelo, com a qual tenho que ficar por uma semana... suuuuuuuper confortável. Além de quase não conseguir digitar, não posso aspirar rapé e sinto ter descido alguns degraus na cadeia evolutiva. Ah esse polegar oponível... perca um (ainda que temporariamente) e verás a falta que faz. Ainda que tenha a vantagem de não precisar lavar a louça, as desvantagens me parecem bem maiores.

Se eu não virar macaco nessa semana, daqui a pouco eu volto.

03 setembro 2006

Pô, Seu Jorge!!!


Sábado fui no show do Seu Jorge, no Pepsi on Stage. O último show dele aqui em POA foi em 2004, alguns dias antes de eu vir "de mala e cuia" pra cá e eu perdi. Dessa vez, tinha que ir, pois as indicações de quem assistiu o outro show eram ótimas e eu conheci mais o trabalho do cara desde então. Fomos eu, Toto, Nego & Luzinha, Glauquito (que veio especialmente pro show. O cara sabia TODAS as músicas e cantou antes e durante o espetáculo... hehehe... dá-lhe, Glauquito!), Luluca e mais umas parcerias da Luzinha. Falando em “Lucianas”, podem estar se perguntando: “E a Lu?” Bueno, a minha Lu não pode ir, pois teve que ir pra Venâncio, pruma formatura... Pena.[:(] O pessoal se reuniu antes no Pingüim, mas eu, Toto e Glauco só passamos lá e fomos pro show. Apesar do friozão “de renguear cusco”, tinha muita gente, mostrando o prestígio do Seu Jorge com o público gaúcho. Um detalhe curioso foi a quantidade absurda de pelotenses no lugar... tchê, tinha muito pessoal de Pelotas!!! Não só aqueles que moram em POA, mas tantos outros que vieram de lá pra ver o show. Foi “legal” ver essa “invasão à capital”.

Bueno, o show tinha tudo pra ser legal. O tal de “Pepsi on Stage” é massa, os caras fizeram um galpão ficar “istáile”. Puseram uns telões, uns barzinhos “fru-frus”, uma produção bem legal e que poderia ser feito também pra valorizar, por exemplo, o Centro de Eventos de Pelotas, onde rola a FENADOCE e outros shows grandes em Pelotas. No entanto, por mais ajeitado que seja, um galpão é sempre um galpão, e o resultado de um show num lugar desses é um péssimo som. Péssimo MESMO. Quando o Seu Jorge tentava conversar com o público, não se entendia NADA. As músicas eram identificáveis pela melodia apenas. Desperdício de talento e dinheiro. Além disso, o show foi “morno”, com alguns picos de melhora. Fora isso, o show que estava marcado pras 23h, começou à 1h da manhã, muito atraso pra um ingresso de 40 pilas e uma noite muito fria, somada a um show de abertura sofrível de um tal de Jackson (???) e à reprodução de um DVD do Jota Quest. Pataqueparéu. Em suma, podia ter sido bem melhor.

Bueno, mas valeu pela parceria e pela volta pra casa com a certeza do dever cumprido. Daqui a pouco eu volto.