holy moments of a waking life

01 junho 2008

Aquecendo o sábado no Cirque du Soleil

Indescritivelmente espetacular. Essa é a expressão mais justa pra qualificar o que a trupe do Cirque du Soleil faz na arena. Todas as performances são de emocionar e fazer o cara voltar a ser criança (com exceção do malabarista, que, na minha opinião, foi apenas 'bom'), tornando a experiência que tive no sábado, 31/05, inesquecível. Bueno, mas vou falar do evento sob outros aspectos.

Quando fiquei sabendo que o grupo canadense viria à Porto Alegre, pensei em ir, mesmo nunca tendo me empolgado com DVDs e quadros apresentados na TV. Porém, quando me falaram dos preços, desisti na hora e ainda afirmei que não valia tudo aquilo. De certa forma, ainda acho que o valor é "pra fã", embora tenha certeza que mesmo aquele que tenha pagado pelo ingresso a contra-gosto sai mais do que satisfeito do espetáculo.
Eu não paguei. E se olharem o mapa de assentos aí em cima (clica na imagem pra ampliar), podem ver a caixinha verde-limão marcando onde eu e a Lu sentamos. Ficamos na seção 101, também conhecida como Premium Tapis Rouge (pô, é em francês mas é barbada... não vou traduzir!), graças a minha querida cunhada Ju (valeu, Ju!!!), que "largou no nosso colo" os ingressos. Parece perto, mas na verdade é MAIS PERTO AINDA. Vimos todos os detalhes possíveis e, em vários momentos, os artistas pareciam que iam cair sobre nós. Além disso, ter acesso ao Tapis Rouge significava dispor de uma área restrita com champagne, salgados, doces, sorvetes, café, videogame, prioridade na compra de produtos, brindes (Nójento... tchã!)
Agora, o que também me impressionou foi a estrutura - até certo ponto simples (no geral, é uma lona com estandes e com aquecimento)- montada pra "vender" o circo (pra ver um pouquinho, clica na imagem). Os produtos são bonitos e de qualidade, estão bem expostos, enfim, tem toda a "infra" que uma boa loja de shopping tem. No entanto, atribuo o sucesso comercial do Cirque du Soleil a dois aspectos. O primeiro é a "estratégia" de explorar o período antes do show, colocar um intervalo - pra aproveitar a emoção do público - e ficar com as tendas abertas ao final do espetáculo. Não tem como resistir e não comprar alguma coisa. No entanto, na minha opinião, a grande sacada é o atendimento do pessoal que trabalha lá. Seguranças, pessoal de apoio, vendedores, organizadores, TODOS extremamente educados, solícitos, com a vontade de ajudar e orientar. Os caras fazem o espectador se sentir em casa. O detalhe que chamou a atenção minha e da Lu foi que todos integrantes da equipe que interagiram com a gente tinham sotaque paulista ou carioca, o que me levou a crer que um único grupo é montado para a turnê no país, para que seja mais fácil manter o padrão de qualidade.

O Cirque de Soleil foi realmente de tirar o chapéu. Dentro e fora da arena. Daqui a pouco eu volto.