holy moments of a waking life

31 agosto 2006

Um novo 'Holy Moment'...


Opa, opa, não vai embora!!! Se tu tá procurando meu blog, é aqui mesmo, só mudou a cara (e pra melhor, penso eu... pelo menos eu gostei!). Seguem meus vários e repetidos thank you very much indeed para meu “considerado” Nego, o artista “culpado” pelo novo leiaute. O cara sacou muito bem a idéia original do blog (até porque acompanhou o seu nascimento) e colocou-a com maestria nas linhas de programação (quem viu Waking Life pode entender melhor a relação do leiaute com o filme e a idéia de ‘Holy Moments’). Ele disse que ainda tem coisa por fazer, mas o que tá aí já tá muito bom. Valeu, Nego!!! Segue uma fotinho do “criador” e da “criatura”, no melhor estilo Waking Life. Ah, embora ele tenha feito o trabalho “no amor”, o cara ganha a vida fazendo coisas desse tipo, portanto, interessados entrem em contato.

Bueno, essa história de novo leiaute veio ao encontro da data comemorada hoje – o BlogDay – Dia Internacional do Blog. Essa data foi meio que institucionalizada na Web pra celebrar o uso e dar maior visibilidade a essa ferramenta e aos inúmeros repositórios de idéias (úteis ou não) e discussões que são os blogs. Mais infos, tu encontras no http://www.blogday.org/. A idéia básica, portanto, é divulgar blogs e bloggers por meio da recomendação de três blogs (ou cinco?) em um post seu. Bom, eu não podia deixar de recomendar esses que tu vês na esquerda (isso, no lado da mão do relógio!!!), que são de amigos próximos e que merecem uma visita. Neles tu vais encontrar textos engraçados, outros mais “viajandões”, bobagens, mais bobagens, críticas/dicas de cinema/lugares pra (não) ir, e mais um monte de coisa que faz parte da minha vida e da deles.

Eu os visitaria. Daqui a pouco eu volto.

30 agosto 2006

Under construction...


Estamos em obras para melhor servi-los. (:P)
Desculpem o transtorno. Voltaremos em breve com nossa programação normal.

27 agosto 2006

Foi-se o finde...


Bah, passou rápido. O finde tá acabando e parece que sexta foi ontem (bueno, na verdade, foi anteontem!). Pelo menos foi bem legal. Na sexta, conheci a Churrascaria do CTG 35, churrasco bonzinho, show bons "pra turista ver" (eu pessoalmente acho um saco), e uma turma gente boa, colegas da Lu no laboratório. No sábado, rolou jogo clássico com o Bordô F.C., derrota com gosto amargo pela interferência direta do árbitro, que nos custou a perda do terceiro lugar no torneio e uma "biaba" na orelha do incompetente mediador do embate. Pra amenizar, pelo menos rolou um almoço e bom papo no La Pasiva, junto com o Rods & Sil, Fredi & Dani. À noite, mergulhei na cozinha do Toto e Niggas e preparei umas batatas suíças pra galera. Tava muito massa, não só porque, modéstia à parte, caprichei no prato (pelo menos, todos disseram que tava legal!), mas também porque sempre é diversão garantida reunir esse povo. Marcaram presença, além de "nós", Toto, Nego & Luzinha, Juleca & Martinha, Luke, Trilhotero & Luciana. Preciso registrar a falta da "bitchou", sentida por todos e a "baita mão" de todos na empreitada de ralar as batatas e prepará-las! [;D] Domingo o dia começou tarde, almoço e cinema com a Lu ("Obrigado por Fumar", excelente!), cafezinho com Nego & Luzinha, e agora CASA. Fim de domingo.

Bueno, mas o propósito maior desse post é dar os PARABÉNS e o desejo de um SUPER FELIZ ANIVERSÁRIO pro Johann, 'cria' da Gigi e do Rodrigo. Embora tivesse confirmado presença na festinha sábado à tarde, não deu pra comparecer. Sorry. De qualquer forma, o pensamento de coisas boas na vida da família foi mandado e o registro aqui, mais que justo, é nosso singelo presente pro guri (Ia colocar uma foto do gurizão aqui, mas como não pedi autorização pra mamãe, vai só um "bolo virtual" mesmo). Beijão pra tua família, Gi!!!

Daqui a pouco eu volto.

24 agosto 2006

Dicas "cinedevedêmatográficas"


Atualizando as dicas de cinema e DVD, vão aqui alguns títulos que assisti nos últimos tempos, comentados em “sentido horário” na figura.

Espíritos: vi no DVD. Terror a la Japão, lembrando muito “O Chamado” e “O Grito”. Embora os atores tenham olhos puxados, o filme é tailandês, com diálogos na língua original, o que torna o filme mais assustador na minha opinião. O filme não foge muito do padrão, mas a historinha é legal e os sustos são bons. Recomendo, pra uma noite sem muita pretensão.

Stoned: também no DVD. Bah, muito jóia, principalmente se o cara curte rock e/ou Rolling Stones. O filme trata de uma hipótese pra morte do Brian Jones, o “pai” da banda. O filme fala em hipótese, mas apresenta tão bem os fatos, baseados em uma exaustiva pesquisa do diretor (ver extras), que é difícil que haja outra versão. As interpretações são muito boas, a ambientação perfeita – o cara meio que “entra” no filme e na loucura da época – e uma boa referência pra quem, como eu, não sabia muito da história dessa banda “levemente” famosa.

Click: comédia blockbuster com o Adam Sandler. História legal (dentro do gênero), piadas meio batidas, outras nem tanto. Eu sou suspeito pra falar porque eu não lembro de um filme do cara que eu não tenha dado boas risadas... mas enfim, foi um programa leve e legal. Ah, e a Lu que me perdoe, tem a Kate Beckinsale... ô, beleza.

Terror em Silent Hill: outro terror, dessa vez visto no cinema. É um remake de um filme ou seriado japonês, não sei direito. Legal também, rendeu uns bons sustos na telona. A produção é bem cuidada e os efeitos bastante realistas. Gostei.

Resumindo, todos os filmes recomendáveis, nenhuma obra de arte, mas boa diversão, sem preocupações ou reflexões profundas sobre filmes europeus ou do tipo “cabeça”. No momento, é o que eu preciso. Reflexão e interpretação de detalhes, já basta o que faço pra tese. Daqui a pouco eu volto.

18 agosto 2006

Eu estava lá


Tenho que registrar aqui minha presença no Beira-Rio, na última quarta-feira, pra assistir a final da Libertadores. Consegui meu passaporte graças à infelicidade de my little pal Toto, associado ao clube, mas que tinha que trabalhar na hora do jogo. Valeu, Toto!!! Como eu falei, eu sou pé quente! [:D]

Bueno, mas minha ida ao Beira-Rio suscitou alguma polêmica sobre minha “rubro-negrice” exclusiva. Sim, pra quem não sabe, eu sou xavante, por hora líder da sua chave na série C do Brasileiro, time com a melhor campanha. Sempre defendi o fato de ser EXCLUSIVAMENTE torcedor do G.E. Brasil, e simpatizante fortuito e de ocasião de outros times (exceto o Corinthians, o qual detesto, abomino e seco). Até mesmo o E.C. Pelotas, rival e filho do meu xavante, tem minha compaixão e o desejo que retorne à primeira divisão do futebol gaúcho (claro que, se ficarem 40 anos na Segundona, não me importo!). Já torci pelo Grêmio em 96 na final do Brasileiro contra a Portuguesa (vim de Pelotas pra assistir) e nas Libertadores, pelo São Paulo nas Libertadores e em Tóquio, mas sempre foi uma “torcida” comedida, motivada mais pelo fato de ser gaúcho e brasileiro, do que por ser torcedor das referidas agremiações.

No entanto, por estar morando em POA, cercado pela bipolaridade GRE-NAL, associada à minha atual antipatia pelo Grêmio e seus torcedores fanáticos (exceto aqueles que são meus amigos!!!), temia que, após uma conquista colorada, vivenciada in loco, eu adotasse o time do Saci como segundo time.

Realmente, foi um espetáculo. O estádio enorme, lotado e iluminado pelos sinalizadores rubros, estava “de cinema”. A torcida, num misto de confiança, nervosismo e ansiedade, chamava o time ao campo, entoando seu hino e gritos de guerra e rezando – literalmente - antes da partida iniciar. O jogo foi perfeito, pelo futebol apresentado pelos dois times, pela emoção até o último minuto, pelo resultado final. Estar no meio da torcida te permite ver fatos inusitados, como homens e crianças chorando antes, durante e após o jogo, rezas, abraços trocados entre estranhos após cada gol. Foi um espetáculo lindo e fico feliz por ter estado lá.

Tá, mas e aí? Virei colorado? Bom, eu vibrei com cada gol do Inter. Mas também tinha vibrado com os gols do Paulo Nunes e do Aílton em 96, e não virei gremista. Achei jóia quando o bandeirão do Inter cobriu toda a arquibancada, tirei foto com meu parceiro colorado Nilo e os irmãos dele. Queria que o Inter ganhasse. Agora, a questão é que minha emoção não chegou nem perto daquelas que senti com o meu XAVANTE. Vibrei muito mais com a vitória do G.E. Brasil contra o Pelotas, na final do campeonato citadino em 2004, do que com a conquista do Inter na Libertadores. Fiz muito mais festa com a volta do rubro-negro à primeira divisão do Gauchão, num jogo contra o Sapiranga num Bento Freitas lotado.

Loucura? Claro. Isso é o que explica “ser torcedor”. Não há lógica, só paixão. E eu sou só XAVANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Parabéns, colorado! Torço pra vocês no Japão. Agora é acompanhar meu G.E. Brasil no Brasileiro da série C. Se quiser saber um pouco sobre o que é torcer pro rubro-negro, é só olhar o vídeo.

Daqui a pouco eu volto.

14 agosto 2006

Pensando sobre (e a partir d)o PCC na Globo

Bueno, em função do trabalho e da visita ao pai nesse último final de semana, só ouvi "por alto" sobre a história do seqüestro do repórter da Globo. Aí, reorganizando o início da semana, bati com uma notícia na web que me lembrou o fato e resolvi ir atrás do tal vídeo que os caras pediram que a Globo passasse, em troca da vida do trabalhador.

Não vou defender o seqüestro (é óbvio!), mas vou tentar fazer algumas considerações "isentas" sobre o caso (ou da forma mais isenta possível).

Primeiro, pelo teor lingüístico do texto, ainda que haja alguns erros, fica claro que há pessoas com conhecimento jurídico ao lado deles. O cidadão da gravação mal podia ler o texto que não escreveu.

Segundo: me chamem de desinformado, mas até agora nunca tinha olhado para o PCC como uma instituição política (como o MST, por exemplo). Agora eu vejo. Os caras se organizaram não somente de forma tática, mas também de forma política, me parece.

Terceiro, tentando pensar a situação de forma isenta, não consigo deixar de ver que algumas reivindicações (ou argumentos) dos caras são, até certo ponto, justas. Há tempos sabemos que os presídios não reabilitam ninguém, bem como há bandos de apenados que já cumpriram seus fardos e continuam inexplicavelmente reclusos, apesar da superlotação ser motivo mais do que suficiente pra expelir de lá esses caras que já pagaram sua dívida social.

Quarto, e ligado ao terceiro e segundo ponto, é visível que há a manipulação de meia-dúzia de "cabeças" sobre uma população carcerária revoltada e sem instrução e discernimento. Os caras usam argumentos justos (vide terceiro ponto) e comandam uma massa em prol de seus objetivos tático-políticos (vide segundo ponto). Qualquer semelhança com o MST NÃO É mera coincidência (afinal, quem não acha justo que todos tenham um pedaço de terra pra plantar?). Pensei em fazer uma comparação com o joguete que os políticos fazem com a população humilde e com pouco estudo e muita fé, mas achei que seria pegar pesado demais (será?).

Quinto: será que a TV Globo passaria esse vídeo se o Tim Lopes não tivesse sido executado há uns anos atrás?

Tá, mas não precisa "comprar" o que escrevi aqui. Olha o vídeo e pensa por ti mesmo.



Enfim, essa situação me deixa com algumas perguntas: qual a solução pra essa condição? Já estamos em guerra civil? Acho que sim. De que lado devemos ficar? Ou melhor, devemos ficar em algum lado ou constituir um terceiro posto? É claro que não podemos apoiar esses marginais, mas o Estado (e que fique claro - o Estado, instituição permanente, e não o governo, insituição temporária) também não parece merecer muito crédito. Tenho visto policiais sendo aniquilados a serviço do deserviço do Estado. Creio que policiais, criminosos e cidadãos de bem não passam de vítimas de um poder maior, o que não quer dizer que o certo é sair matando todo mundo, seja de que lado estiverem.

Bah, sei lá. A coisa tá feia. E pode piorar. Pra quem quiser pensar mais sobre o caso, recomendo o aclamado "Cidade de Deus" e o premiado documentário "Ônibus 174". Outro que parece ser recomendável, mas que ainda não vi, é "Falcão - os meninos do tráfico". Filmes indispensáveis pra entender melhor o que está ocorrendo hoje e porque.

Daqui a pouco eu volto.

09 agosto 2006

What the bleep do we know?

Post rápido, só pra registrar: ontem vi "What the Bleep Do We Know?". Massa. Comparável ao "Waking Life", mas mais científico, sem ser chato.

Minha única crítica agora, correndo, é que pode parecer um tanto "auto-ajuda". Mas pelo menos os caras embasam muito bem o que dizem.

Recomendo.

De repente, eu volto mais tarde e comento mais.

02 agosto 2006

“Crash” na minha frente

Ontem aconteceu um negócio inusitado. Tava indo pra UFRGS de manhã com aquele baita frio e quatro pessoas se amontoavam no meio da rua e faziam sinal pros carros desviarem de algo no meio da pista. Na verdade, não era algo, mas alguém. Percebi isso quando me aproximei. Logo perguntei se já haviam chamado socorro. Disseram que já, a SAMU estava a caminho. O rapaz – pelas vestes, de origem humilde, talvez um morador de rua até – desmaiara quando atravessava a Osvaldo do corredor de ônibus para as imediações do Instituto de Educação. Me chamou a atenção o fato de um dos “socorrentes”, que segurava a cabeça do rapaz, parecer ser um “senhor de posses”. Contraste legal, e que dá esperança de que um mundo mais igual é possível.

Por outro lado, a maioria dos motoristas preferia xingar o grupo enquanto desviava. Bom, pelo menos eles desviavam.

Lembrei direto do filme “Crash” e aquela história de que não somos totalmente bons ou totalmente maus, tampouco umas das duas opções todo o tempo (tá bem, exceto numa cadeira da Casa Branca!!!). Talvez mais uma coisa do que outra, mas nunca “binários” e/ou “dicotômicos”, mas “complexos”. Opa, isso lembrou a minha tese. Daqui a pouco eu volto.