De volta...
Teoria e prática. Duas faces da mesma moeda. Não, não vou falar aqui da minha tese, mas sobre uma “teoria” que comprovei nesse último finde. Acho que falei em algum lugar nesse blog sobre as constantes e às vezes profundas conversas que têm rolado com a parceria. Hoje me refiro a uma em especial, que rolou com o Eurico, no domingo retrasado. A propósito, falar nisso vai sanar uma “dívida” ‘minha pra comigo mesmo’, pois disse que ia falar desse tal domingo e acabei desviando pra outros rumos e não falei nada.
Bom, mas então... [:)]
Nesse tal domingo, eu e o Nego falávamos – dentre outras coisas – sobre rumos, destinos e moradas, sobre ficar em POA, ir pra Floripa, voltar pra Pelotas ou ir pra anywhere else. Foi meio que consenso que a idéia é ficar aqui, desde que preenchidos certos requisitos. Entretanto, rumar pra outros lados não é visto com maus olhos, tampouco voltar pra Pelotas. ENTRETANTO, um fator problematizante, o único talvez, mas de peso essencial (observem os termos, propositalmente usados para dar peso à ‘teoria’!), especialmente no caso de retorno à terra natal, seria a falta de companhias, amizades, parceria... enfim, amigos. É claro que há amigos lá ainda, bons amigos, mas que estão afastados ou por pouca convivência e/ou porque os caminhos apontaram pra outros lados. Dos amigos que sempre foram presença constante, ficaram dois ou três lá, os quais ou não param na cidade, ou tem família, afazeres outros, etc. A família conta bastante também, mas a correria da vida, os laços extremamente fortes que nos une e a relativa proximidade entre POA e Pelotas, “permite” que não se more na mesma cidade e tenha uma saudade “administrável”. A conclusão, a ‘teoria’ é, portanto, de que a volta pra Pelotas é possível, não-rejeitada, mas de certa forma, com uma adaptação mais difícil do que uma vez pensada.

Ah, mas tem o domingo!!! Bah, o pai se puxou e fez um frango à xadrez tri bom. Comi até sair pelas orelhas. De tarde, fiquei em casa, esperando a “lua” baixar e vendo o jogo do xavante na TV (melhor pular essa parte...). Acabou o jogo, o papo tava bom com o pai e a mãe, fiquei em casa com eles, até o Alemão me ligar, respondendo à mensagem que eu mandara no sábado à noite, e irmos no Kibe Sfiha no Laranjal, pra jantar. Bah, falamos muita bobagem, como sempre fazemos, tava muito legal mesmo, tanto a parceria quanto a cerveja e o rango. Agora, pergunte quantas pessoas conhecidas, além do Alemão, eu encontrei? zero, nil, nadie, nobody, necas.
Digamos, então, que – no final das contas – fui pra Pelotas pra ver a família (sem dúvida, importantíssimo e necessário pra mim) e passar dois períodos de aproximadamente uma hora e meia jogando squash e batendo papo com os dois únicos amigos que encontrei.
Sei que estou sendo bastante dramático com o quadro que pinto, mas essa prática do final de semana comprova a ‘teoria’ exposta antes. A re-adaptação à Pelotas em um eventual retorno não vai ser fácil.
Bom, esse foi o primeiro post da semana, digno do “espírito” da segunda-feira. Ainda bem que a semana é curta e já tem bastante recheio amanhã e talvez quarta pra ajudar a passar mais rápido.
Era isso. Daqui a pouco eu volto.