holy moments of a waking life

27 agosto 2008

Paris dos Pampas

E abusando do momento "posta que é de graça" (três posts em menos de duas horas!), segue um videozinho "chupado" do blog da Gisele.
Pra quem não identificou, o cenário é o Teatro Guarany e o Mercado Público de Pelotas. Tá certo que Paris dos Pampas é um exagero... deve ser porque sou de lá e tô voltando... mas a arquitetura da cidade tem o seu valor. Lendo pela Web, vi que foram duas cidades preliminarmente escolhidas pela semelhança com a arquitetura francesa, a outra era na Argentina.

De Pelotas ou de Porto Alegre, daqui a pouco eu volto.

Menos é mais

Bueno, talvez alguns saibam que, no meu Mestrado, estudei o conceito de usabilidade e propus alguns desdobramentos para a minha área - a Lingüística Aplicada - como o termo "usabilidade pedagógica". Não vou passar esse post discutindo o tema, mas resumo dizendo que, quando falamos em "usabilidade", especialmente em tecnologia, geralmente "menos é mais", isto é, quanto menos fru-frus e badulaques meramente estéticos em uma ferramenta, maior é a "facilidade" em usá-la. Em outras palavras, as funcionalidades devem ter um porquê que torne o novo uso melhor que o antigo.

Tudo isso eu coloco pra dizer que, até que me provem o contrário, a tal da "tela interativa" (ou, usando o termo corrente, touchscreen) que a Globo começou a usar há algumas semanas no Fantástico é ALTAMENTE INÚTIL. Ela complica a função do apresentador e não acrescenta nada de bom ao telespectador. Ou tu preferes ficar assistindo a uma pessoa operar um computador para escolher a matéria que será mostrada em vez de ver diretamente a reportagem???

Logo que vi o anúncio e a primeira transmissão com esse recurso, fiquei só esperando dar um problema naquilo que, mesmo funcionando corretamente, já é uma enorme má idéia. Não demorou muito... vejam o que aconteceu durante as Olimpíadas:Daqui a pouco eu volto.

26 agosto 2008

Pós-Pequim

Devido à agenda, passei os últimos vinte e poucos dias trabalhando em casa. Assim, tive a chance de acompanhar bons pedaços das Olimpíadas, vendo alguns fiascos (Hypólito, futebol masculino) e sucessos (a Maggi, o Cielo). Também vi a cerimônia de abertura, tudo muito bonito.

Bom, grande parte do que vi foi na Globo ou na Band. E, na Globo, apresentado pelo Galvão Bueno. É preciso fazer justiça: desde esse post, o cara melhorou bastante. Mas ainda produz "pérolas" como as que destaco aqui.
Abertura dos Jogos, as bandeiras da China e das Olímpiadas são hasteadas no "Ninho do Pássaro". Ao ver as flâmulas linda e perfeitamente tremulando, Galvão comenta: "até o vento conspira a favor dos Jogos!". Delicadamente, Sônia Bridi ou Marcos Uchôa corrige: "Galvão, foram colocados VENTILADORES junto aos mastros".

Noutro dia, Galvão narra uma modalidade e chama outro repórter para entrevistar, naquela tela dividida, um nadador que fora eliminado na primeira competição. Com o microfone aberto, nosso amigo diz: "sacanagem entrevistar o cara que não se classificou...". Concordo com ele.

Em todos os jogos de vôlei - masculino ou feminino, de quadra ou de praia - Galvão foi acompanhado pelos comentários de TANDE. O problema é que temos DANTE na seleção masculina e, assim, nosso narrador preferido urrava: "senta o braço, TANDE!!!". De qualquer forma, dou um desconto, pois o Luciano do Valle fazia o mesmo: "TAAAAAANDEEEE!!!"

Bordão olímpico: "não adianta ser o melhor tecnicamente, 'TEM QUE TER FORÇA MENTAL'!"

No futebol, enquanto o Brasil ganhava das "babas", Galvão era arrastado pelo gramado, segurando o saco do Ronaldinho e dizendo: "ele recuperou a alegria de jogar!". Quando tomamos o baile da Argentina, o Ronaldinho estava "visivelmente fora de forma".

Deve haver outras que não lembro ou que não vi, mas encerro com essa, tirada do CQC de ontem:

Daqui a pouco eu volto.

15 agosto 2008

Deu no DOU

A época das Olimpíadas inspira a recordes. Sendo assim, nas últimas três semanas "resolvi" quebrar o recorde de admissões/demissões em 30 dias.

Até o dia 30/07, fui professor da UFRGS.

Dia 04/08, assinei com a UERGS.

E no dia 11/08, saiu minha nomeação para a UFPel no Diário Oficial da União (foto).
Será que surge algum novo local de trabalho na semana que vem???

Daqui a pouco eu volto.

03 agosto 2008

Reign over me


Bom, antes de falar do filme "Reine sobre mim", seguem algumas merecidas atualizações depois de dois meses sem post:

- no dia 06 de junho, fui FINALMENTE chamado para a vaga de professor assistente na UERGS. Pra quem não sabe/lembra prestei esse concurso em agosto/2007 e, sinceramente, não tinha muitas esperanças de ser chamado depois de tanto tempo, embora estivesse na primeira colocação;
- nos dias 19 e 20 de junho fiz concurso pra professor adjunto da UFPel e passei. Uma vaga e ela é minha. Agora é esperar pra, quem sabe um dia, ser chamado;
- desde o dia 30 de julho, não sou mais professor da UFRGS. Precisei interromper o contrato (que iria até dezembro) pra poder assinar com a UERGS;
- vi o "Batman - O Cavaleiro das Trevas" e reforço o coro daqueles que dizem que o Coringa rouba a cena (ainda que o Christian Bale seja o melhor dos 'Batmen');
- também vi, junto com a Lu, Roy & Bel, um dos piores filmes dos últimos tempos - a propósito, "Fim dos Tempos" é o nome do desastre. Esse é um daqueles filmes que têm um trailer melhor do que a própria película. Isso é pra eu aprender a NUNCA MAIS ver filmes do M. Night Shyamalan. Já tinha me prometido não ver outro filme dele depois de assistir "A Vila", mas persisti no erro. Burro. Esse cara fez um excelente filme em "O Sexto Sentido" e gastou o talento nele;
- na semana passada, dia 26, eu & Lu completamos 2 1/2 anos juntos. Comemoramos na sexta, no Koh Pee Pee. Pra quem não conhece, recomendo. Comida, atendimento e clima legal.


Bueno, mas aí tem "Reine sobre mim", com Adam Sandler e Don Cheadle nos papéis principais, mais uma mão de gente conhecida (Liv Tyler, Jada Pinkett-Smith, Donald Sutherland). A trama conta a história de um cara (Sandler) que 'sai do ar' quando perde a esposa, as três filhas e o cachorro no atentado de 11 de setembro, e que é reencontrado por um colega de faculdade (Cheadle). Nada de espetacular na trama. Só que a atuação dos principais é, no mínimo, muito boa, especialmente a de Sandler, que deixa a comédia de lado pra encarar um drama (ainda que o humor apareça com freqüência). A trilha sonora é muito boa (Pearl Jam, The Who) e ainda podemos ver que os dois atores são bons músicos (Cheadle toca baixo; Sandler, guitarra e bateria).

O principal pra mim foi a forma como é abordada a importância do diálogo nos relacionamentos e da presença e convivência com os amigos. Os diálogos mais cruciais nos lembram do valor e da felicidade de ter alguém em quem confiar pra compartilhar o que passamos de bom e de ruim. Não vou contar mais pra não estragar o filme, que não é uma obra-prima (nem pretende ser), mas é uma boa diversão.

Se quiser uma prévia, o trailer tá aí em cima. Daqui a pouco eu volto.