Menos é mais
Bueno, talvez alguns saibam que, no meu Mestrado, estudei o conceito de usabilidade e propus alguns desdobramentos para a minha área - a Lingüística Aplicada - como o termo "usabilidade pedagógica". Não vou passar esse post discutindo o tema, mas resumo dizendo que, quando falamos em "usabilidade", especialmente em tecnologia, geralmente "menos é mais", isto é, quanto menos fru-frus e badulaques meramente estéticos em uma ferramenta, maior é a "facilidade" em usá-la. Em outras palavras, as funcionalidades devem ter um porquê que torne o novo uso melhor que o antigo.
Tudo isso eu coloco pra dizer que, até que me provem o contrário, a tal da "tela interativa" (ou, usando o termo corrente, touchscreen) que a Globo começou a usar há algumas semanas no Fantástico é ALTAMENTE INÚTIL. Ela complica a função do apresentador e não acrescenta nada de bom ao telespectador. Ou tu preferes ficar assistindo a uma pessoa operar um computador para escolher a matéria que será mostrada em vez de ver diretamente a reportagem???
Logo que vi o anúncio e a primeira transmissão com esse recurso, fiquei só esperando dar um problema naquilo que, mesmo funcionando corretamente, já é uma enorme má idéia. Não demorou muito... vejam o que aconteceu durante as Olimpíadas:Daqui a pouco eu volto.
2 Comments:
Eu pensei a mesma coisa quando vi... pra quê??? pra ser muderno?
Hehehe... deve ser mesmo... pra ser "muderno" é a única explicação!
Beijo pra ti, Gi!
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