holy moments of a waking life

26 agosto 2008

Pós-Pequim

Devido à agenda, passei os últimos vinte e poucos dias trabalhando em casa. Assim, tive a chance de acompanhar bons pedaços das Olimpíadas, vendo alguns fiascos (Hypólito, futebol masculino) e sucessos (a Maggi, o Cielo). Também vi a cerimônia de abertura, tudo muito bonito.

Bom, grande parte do que vi foi na Globo ou na Band. E, na Globo, apresentado pelo Galvão Bueno. É preciso fazer justiça: desde esse post, o cara melhorou bastante. Mas ainda produz "pérolas" como as que destaco aqui.
Abertura dos Jogos, as bandeiras da China e das Olímpiadas são hasteadas no "Ninho do Pássaro". Ao ver as flâmulas linda e perfeitamente tremulando, Galvão comenta: "até o vento conspira a favor dos Jogos!". Delicadamente, Sônia Bridi ou Marcos Uchôa corrige: "Galvão, foram colocados VENTILADORES junto aos mastros".

Noutro dia, Galvão narra uma modalidade e chama outro repórter para entrevistar, naquela tela dividida, um nadador que fora eliminado na primeira competição. Com o microfone aberto, nosso amigo diz: "sacanagem entrevistar o cara que não se classificou...". Concordo com ele.

Em todos os jogos de vôlei - masculino ou feminino, de quadra ou de praia - Galvão foi acompanhado pelos comentários de TANDE. O problema é que temos DANTE na seleção masculina e, assim, nosso narrador preferido urrava: "senta o braço, TANDE!!!". De qualquer forma, dou um desconto, pois o Luciano do Valle fazia o mesmo: "TAAAAAANDEEEE!!!"

Bordão olímpico: "não adianta ser o melhor tecnicamente, 'TEM QUE TER FORÇA MENTAL'!"

No futebol, enquanto o Brasil ganhava das "babas", Galvão era arrastado pelo gramado, segurando o saco do Ronaldinho e dizendo: "ele recuperou a alegria de jogar!". Quando tomamos o baile da Argentina, o Ronaldinho estava "visivelmente fora de forma".

Deve haver outras que não lembro ou que não vi, mas encerro com essa, tirada do CQC de ontem:

Daqui a pouco eu volto.