Bueno, há uma semana atrás, estávamos eu e a Lu no restaurante
Dom Peperone, na
Bartolomé Mitre, rua da
Cidade Velha de
Montevidéu (
recomendação do Rods e da Sil). Falo disso daqui a pouco, nesse post sobre nossa viagem ao Uruguai no feriado de Tiradentes. Comecemos, então, pelo início, o que é um bom começo.
Na verdade, o começo não foi bom. Já havia estado em MVD, mas nunca tinha ido de avião. Saímos de POA por volta da 1h da manhã (
depois de uma hora de atraso) e no desembarque começou o "ataque" dos "assistentes de taxistas". Os caras, literalmente, te atacam oferencendo táxi e pegando na tua mala, sem constrangimentos. Falando grosso os caras ficam na deles, mas seguem na tua volta. Perguntei pra um deles quanto custava a viagem de Carrasco ao Centro de MVD e o cara cobrou 580 pesos. Por informação do hotel, eu sabia que não poderia sair por mais de 480 pesos, disse não e segui pra fila de táxis. Lá perguntei pra um motorista (
com aqueles "assistentes" ainda na volta) quanto ele cobrava.
"480 pesos". Fechado, vamos embora. Entrando no táxi, o cara aquele ainda teve a cara de pau de me pedir, num portuñol desgraçado,
"gorjeta".
"No".
Mas ainda não tinha acabado. O cara andava a 140 km/h, reduzindo pra 120 km/h nas curvas e só reduzindo nas sinaleiras.
"Despacio, por favor" e a velocidade de cruzeiro ficou em 100 km/h. O problema é que o
"hijo de la contramadre" resolveu dar umas voltas a mais, passando por ruas um tanto suspeitas e só retomou o rumo quando dei a entender que sabia que ele estava longe de onde queríamos chegar. Pra completar, chegando ao hotel, o cara me mostrou o taxímetro e me cobrou
570 pesos. Não discuti e paguei, pois naquela hora (
3h da manhã) só queríamos chegar no hotel e dormir.
Bom, mas o hotel foi outro caso à parte. O
Hotel Hispano, que pela Internet parecia ser um lugar "justo", mostrou-se como uma grande farsa. Pequeno, apertado, café da manhã mirrado e quarto com um cheiro péssimo (
e tínhamos escolhido o doble superior, o melhor que havia). Subindo ao quarto, o elevador trancou (
nos outros dias, só usamos as escadas). Na manhã seguinte tentamos encontrar outro hotel, mas não conseguimos vaga e decidimos ficar. O "consolo" era que a cama e o banheiro eram bons.

Agora, só alegrias. Durante toda a viagem, só tempo bom (
apesar de um pouco de fumaça à tarde, vinda da Argentina). No sábado, caminhamos pela
Cidade Velha, passando pelo
Teatro Solis (
foto), pela feira de antigüidades da
Plaza Constitución, até o
Mercado del Puerto (
com direito à parrillada e muita Zillertal). Na tarde, ida ao
Punta Carretas Shopping, compras e janta. Depois, hotel e cama, pra aproveitar o máximo do domingo.
Caminhamos até a
Feira da Tristán Narvaja (
a famosa Feira da Pulga) no domingo, nos arredores da
Universidade da ROU. Vale pelo seu traço pitoresco e pela novidade. É um bom lugar para visitar na fase de montagem da casa, pois se encontra antigüidades variadas por um bom preço. Fora isso, não perca seu tempo se não gosta de caminhar. À tarde, caminhada com chimarrão pelas
ramblas, acompanhada com um saco de
medialunas. À noite, fomos no
Dom Peperone - mencionado no início do post - lugar legal, comida justa, bebida boa, mas péssimo e atrapalhado atendimento. De qualquer forma, valeu, talvez fosse lá de novo.
Na segunda-feira, antes de ir embora, passada nos
Outlets da
Adidas (
Constituyente, 1844) e da
Levi's (
Andes entre 18 de Julho e San José). Depois, almoço em um dos vários treileres de
panchos, simplesmente fantástico. Alimentados, o negócio era passar no hotel, pegar as malas e ir pro aeroporto.

Fim de semana prolongado a ser repetido em outra oportunidade.
Montevidéu é um ótimo lugar pra ir a dois ou com uma galera pra viagens de "tiro curto. Só em passar o sábado no
Mercado já vale a viagem. Daqui a pouco eu volto.