holy moments of a waking life

27 abril 2008

Montevideo y Tiradentes

Bueno, há uma semana atrás, estávamos eu e a Lu no restaurante Dom Peperone, na Bartolomé Mitre, rua da Cidade Velha de Montevidéu (recomendação do Rods e da Sil). Falo disso daqui a pouco, nesse post sobre nossa viagem ao Uruguai no feriado de Tiradentes. Comecemos, então, pelo início, o que é um bom começo.

Na verdade, o começo não foi bom. Já havia estado em MVD, mas nunca tinha ido de avião. Saímos de POA por volta da 1h da manhã (depois de uma hora de atraso) e no desembarque começou o "ataque" dos "assistentes de taxistas". Os caras, literalmente, te atacam oferencendo táxi e pegando na tua mala, sem constrangimentos. Falando grosso os caras ficam na deles, mas seguem na tua volta. Perguntei pra um deles quanto custava a viagem de Carrasco ao Centro de MVD e o cara cobrou 580 pesos. Por informação do hotel, eu sabia que não poderia sair por mais de 480 pesos, disse não e segui pra fila de táxis. Lá perguntei pra um motorista (com aqueles "assistentes" ainda na volta) quanto ele cobrava. "480 pesos". Fechado, vamos embora. Entrando no táxi, o cara aquele ainda teve a cara de pau de me pedir, num portuñol desgraçado, "gorjeta". "No".

Mas ainda não tinha acabado. O cara andava a 140 km/h, reduzindo pra 120 km/h nas curvas e só reduzindo nas sinaleiras. "Despacio, por favor" e a velocidade de cruzeiro ficou em 100 km/h. O problema é que o "hijo de la contramadre" resolveu dar umas voltas a mais, passando por ruas um tanto suspeitas e só retomou o rumo quando dei a entender que sabia que ele estava longe de onde queríamos chegar. Pra completar, chegando ao hotel, o cara me mostrou o taxímetro e me cobrou 570 pesos. Não discuti e paguei, pois naquela hora (3h da manhã) só queríamos chegar no hotel e dormir.

Bom, mas o hotel foi outro caso à parte. O Hotel Hispano, que pela Internet parecia ser um lugar "justo", mostrou-se como uma grande farsa. Pequeno, apertado, café da manhã mirrado e quarto com um cheiro péssimo (e tínhamos escolhido o doble superior, o melhor que havia). Subindo ao quarto, o elevador trancou (nos outros dias, só usamos as escadas). Na manhã seguinte tentamos encontrar outro hotel, mas não conseguimos vaga e decidimos ficar. O "consolo" era que a cama e o banheiro eram bons.
Agora, só alegrias. Durante toda a viagem, só tempo bom (apesar de um pouco de fumaça à tarde, vinda da Argentina). No sábado, caminhamos pela Cidade Velha, passando pelo Teatro Solis (foto), pela feira de antigüidades da Plaza Constitución, até o Mercado del Puerto (com direito à parrillada e muita Zillertal). Na tarde, ida ao Punta Carretas Shopping, compras e janta. Depois, hotel e cama, pra aproveitar o máximo do domingo.

Caminhamos até a Feira da Tristán Narvaja (a famosa Feira da Pulga) no domingo, nos arredores da Universidade da ROU. Vale pelo seu traço pitoresco e pela novidade. É um bom lugar para visitar na fase de montagem da casa, pois se encontra antigüidades variadas por um bom preço. Fora isso, não perca seu tempo se não gosta de caminhar. À tarde, caminhada com chimarrão pelas ramblas, acompanhada com um saco de medialunas. À noite, fomos no Dom Peperone - mencionado no início do post - lugar legal, comida justa, bebida boa, mas péssimo e atrapalhado atendimento. De qualquer forma, valeu, talvez fosse lá de novo.

Na segunda-feira, antes de ir embora, passada nos Outlets da Adidas (Constituyente, 1844) e da Levi's (Andes entre 18 de Julho e San José). Depois, almoço em um dos vários treileres de panchos, simplesmente fantástico. Alimentados, o negócio era passar no hotel, pegar as malas e ir pro aeroporto.
Fim de semana prolongado a ser repetido em outra oportunidade. Montevidéu é um ótimo lugar pra ir a dois ou com uma galera pra viagens de "tiro curto. Só em passar o sábado no Mercado já vale a viagem. Daqui a pouco eu volto.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ó, eu e o Negão somos parceiros para um final de semana tiro curto. Saímos daqui na sexta a noite, morremos no Mercado no sábado e o que sobrar de nós, volta no domingo. É só convidar que a gente vai.
Beijos

abril 28, 2008 8:33 PM  
Blogger Rafael said...

Opa, Luzinha!
O negócio agora é refazer as finanças pra armar outra. Aí vamos encarar mais essa juntos... ;)
Beijão!

abril 28, 2008 10:18 PM  

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