holy moments of a waking life

31 janeiro 2007

Babel




Esse último finde foi legal. Teve um "break" do trabalho no sábado e trabalho de novo no domingo. Na verdade, a pequena folga começou na sexta, quando eu & Lu, família Zoinc, Roy & Bel e Luke nos juntamos pra jantar no Beto. Bah, fazia tempo que não via a maioria desse povo e que não ia lá. Eu pedi um carreteiro de charque muuuuuito bom, acompanhado de cuzcuz e salada, tava ótimo e recomendo. Também rolaram umas Originais, pois ninguém é de ferro e todos são pinguços... hehehe. Mas o que mais valeu foi encontrar parte da Cambada e falar uma pá de bobagem. Lembro que o assunto mais prestigiado foi Lost, que recomeça a 3a. temporada no próximo dia 07 pros estadunidenses e pros Jack Sparrows desse mundão (UEBA!).

Bueno, mas aí no sábado, eu precisava comprar uns livros pra tese, então acabamos indo na Cultura e almoçamos no Spoletto, no Iguatemi. Prato de massa que tu montas, escolhendo tipo de massa, molho e até oito ingredientes. Se tu sabes escolher, é nota dez. É ser gourmet sem sujar as mãos. Minha sugestão: gnocci com molho 4 queijos, alho, alcaparras, kani, camarão e salmão. Ô.

Se alguém ficou curioso sobre os livros que comprei: "Caos - a criação de uma nova ciência", do jornalista James Gleick, e "Complexity - life at the edge of chaos", de Roger Lewin. Bom, dá pra notar que é sobre Teoria do Caos, né... no mais, só posso dizer que são excelentes e desde sábado os caminhos da minha tese estão mais "abertos" e sem obstáculos.

Mais aí, chegando no título do post, depois dos livros, fomos ver Babel, filme com indicações ao Oscar, com Brad Pitt, Kate Blanchett e Gael Garcia Bernal, pra citar os mais conhecidos. A direção é do, digamos, emergente Alejandro González Iñarritu, que já comandou Amores Brutos e 21 Gramas. Começando pela opinião até certo ponto negativa, digo que o filme segue a mesma fórmula dos outros dois: várias histórias aparentemente desconexas que se cruzam/relacionam e dão sentido ao roteiro. Ou seja, dá a impressão que o cara só sabe fazer filme desse jeito. No entanto, esse aspecto "negativo" também é "positivo". O cara faz muito bem essa ligação por meio de sutilezas, ligações às vezes inesperadas mas totalmente verossímeis. Há uma lembrança de Crash, mas Babel interliga melhor as histórias. Não quero e não vou estragar o prazer de quem ainda pretende ver o filme, mas Babel é pura Teoria do Caos, puro Efeito Borboleta. No fim das contas, pra mim, a diversão pôde até ser considerada um pouco de trabalho, com muito prazer. Outra coisa: Babel é um filme sem vilões, sem bad guys, no entanto, não é piegas. Enfim, recomendo que vão ao cinema pra assisti-lo.

Pra fechar o sábado, jantinha com Rods & Sil e mais alguns amigos. Papo ótimo e boas risadas, além de uma criança linda andando entre nós (a Maria Clara, filha do Andrei e da Cris). Quanto ao prato, modéstia à parte, eu e o anfitrião produzimos uma excelente massa ao pesto com camarão, regada a vinho. Deuzulivri.

Bom, agora é hora de dar 'tchau'. Daqui a pouco eu volto.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

tou louca pra ver babel.. mas sabe como é o cinema dessa cidade..
e também quero compras na cultura!
abraços!

janeiro 31, 2007 8:45 PM  

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